FOFO, Biossegurança e Novembro Azul: O Que Está Te Atrasando? Nesse post vamos abordar o “fear of finding out”ou medo de descobrir e o Novembro Azul.
Você já ouviu falar em FOFO (Fear of Finding Out ou “medo de descobrir”)?
Esse termo é usado para definir aquele comportamento de evitar exames médicos por medo de receber más notícias. Parece distante da odontologia? Talvez não seja tanto assim. A verdade é que muitos cirurgiões-dentistas exibem um comportamento muito parecido quando o assunto é biossegurança: evitam estudar ou se aprofundar no tema porque isso pode significar ajustes nas práticas diárias, algumas vezes trabalhosos e que demandam tempo e investimento.
Mas será que essa resistência vale o risco? Será que evitar o aprendizado cria um ambiente mais seguro ou apenas adia problemas que acabam se acumulando? Vamos refletir sobre isso e falar sobre como vencer esses obstáculos. Este artigo traz insights claros, engajantes, e mostra por que é hora de agir e transformar o cenário da biossegurança na odontologia.
Como o “FOFO” se conecta à biossegurança?
FOFO é aquele medo de descobrir algo que pode nos levar a encarar uma realidade desconfortável ou gerar mudanças inevitáveis. É como um paciente que evita exames médicos: “Se eu não sei, fico tranquilo por enquanto”. Mas na odontologia, esse mesmo pensamento aparece quando os cirurgiões-dentistas deixam de buscar informações e atualizações em biossegurança—mesmo sabendo que é um tema crucial para proteger pacientes, equipe e até a própria carreira.
Por que tantos profissionais resistem ao tema?
Vamos ser honestos: há várias razões por trás dessa procrastinação. Algumas delas incluem:
- Medo da complexidade: Quando se pensa em biossegurança, muitas pessoas já imaginam mudanças intermináveis e uma lista longa de exigências. Mas será que é tão complicado assim?
- Zona de conforto: Muitos profissionais preferem manter suas rotinas como estão, sem olhar para os potenciais pontos fracos ou para práticas que possam não estar de acordo com regulamentações.
- Receio de encarar a necessidade de investimento: Seja tempo para treinamento ou dinheiro para adequações, isso é outra barreira para começar.
No fundo, tudo isso reflete um tipo de FOFO. É mais fácil evitar o problema do que enfrentá-lo, certo? Errado! Assim como um paciente que não faz um exame de rotina corre riscos de saúde graves, ignorar a biossegurança também pode ter consequências perigosas e caras.
Por que essa resistência coloca tudo em jogo?
Evitar aprender ou revisar práticas de biossegurança não é apenas uma questão de conveniência para o profissional. Na verdade, isso pode ter impactos profundos em várias esferas:
- Riscos à saúde: Práticas inadequadas de biossegurança aumentam o risco de infecções cruzadas e colocam todos em perigo—desde o paciente que confia em você até os membros da sua equipe.
- Prejuízo à reputação: Um consultório que não investe na segurança transmite falta de profissionalismo. Pacientes estão cada vez mais informados e atentos.
- Complicações legais: A negligência jamais passa despercebida por órgãos reguladores. Multas, processos e crises de imagem podem surgir a qualquer momento.
No final, resistir ao aprendizado de biossegurança é como tapar o sol com a peneira. Mais cedo ou mais tarde, a realidade aparece—e quanto mais tarde, maiores os impactos.
Como mudar a mentalidade e começar agora?
Assim como encarar um exame médico pode prevenir doenças graves, decidir mergulhar de vez na biossegurança pode ser o melhor passo para proteger sua carreira e sua prática odontológica. E o melhor de tudo? Essa mudança não precisa ser difícil. Que tal começar com algumas ações práticas?
1. Mude a perspectiva: veja a biossegurança como um investimento, não um custo
Estar em conformidade com as normas não apenas previne problemas, mas também melhora a percepção do seu consultório pelos pacientes. Segurança agrega valor à sua marca pessoal.
2. Escolha um curso ou treinamento acessível
Não se intimide achando que será complicado. Muitos materiais estão disponíveis online, com flexibilidade para estudar no seu tempo e com foco prático.
3. Crie metas pequenas e realistas
Não tente mudar tudo de uma vez ou achar que precisa aprender tudo de imediato. Adote o aprendizado contínuo, define um item por vez para aplicar no consultório e avalie os resultados.
4. Converse com outros profissionais
Você não precisa fazer isso sozinho. Participe de eventos, converse com colegas e troque experiências. Você pode descobrir soluções mais simples para desafios que parecem complexos.
5. Pergunte a si mesmo: vale a pena adiar? Se você continuar ignorando o assunto por mais um mês, seis meses ou um ano, onde isso vai te levar? É como Bufka, especialista em psicologia, disse sobre o FOFO: “Enfrentar o medo é o primeiro passo para escolhas que estão alinhadas aos seus valores.”
Coloque a ação à frente da procrastinação
Chegou o momento de fazer um questionamento sincero: como você quer ser lembrado em sua prática? Como alguém que esteve sempre preparado e valorizou a segurança do paciente ou como alguém que evitou agir até que fosse tarde demais?
Assim como o FOFO na saúde, a resistência em aprender e aplicar biossegurança na odontologia não resolve nada. Pelo contrário, aumenta os riscos, os custos e pode prejudicar sua carreira no longo prazo. Enfrentar esse desafio transforma não só você, mas a forma como sua prática é percebida por quem mais importa: seus pacientes. Lembre-se: quanto mais cedo você agir, mais seguro estará o seu futuro. O próximo passo é seu!
Gostou dessas dicas? Assine nosso blog de biossegurança para receber mais conteúdos atualizados e transformar sua rotina odontológica com saúde, confiança e excelência! Siga-nos nas redes sociais @cristofolibiosseguranca e @lilianadonatelli
Liliana Donatelli